Lembram-se do post do John Lennon da Silva, que usou street dance para interpretar "O Lago dos Cisnes" e emocionou muita gente (post AQUI)? Pois é, olha só o que apareceu no Britains Got Talent 2011!
Continuando nossos posts de danças étnicas, seguem aqui alguns exemplos vindos da Geórgia, uma pequena república do Cáucaso localizada entre Europa e Ásia, vizinha da Rússia, Azerbaijão, Armênia, Turquia e do Mar Negro. Enjoy! :-)
O primeiro vídeo mostra a dança chamada Samaya. Esta dança para 3 mulheres é considerada como originária da era pré-cristã, mas atualmente, é feita em honra de Tamar, a primeira mulher rei durante a era de ouro georgiana nos séculos 12 e 13. As dançarinas representam as musas da arte, da poesia e da música e também Tamar como uma princesa jovem, uma mãe sábia e como poderoso rei. Os movimentos graciosos recriam a atmosfera de beleza, glória e poder características de seu reinado. A performance abaixo foi apresentada pelo Balé Nacional da Geórgia.
O vídeo abaixo mostra duas danças: Khorumi e Nar-Nari (ou Narnari).
Khorumi é uma dança de guerra da região de Adjara, sudoeste da Geórgia. Originalmente era dançada por apenas alguns homens mas, com o tempo, o número de dançarinos foi crescendo. Na versão atual, 30 ou 40 bailarinos participam da dança.
O contexto da dança, no entanto, permanece o mesmo e descreve o exército georgiano de outrora. O prelúdio mostra alguns homens procurando tato por uma áreas de acampamento quanto por assentamentos inimigos. Na sequência, os soldados são chamados à batalha. A dança incorpora, além de elementos de procura e guerra, a celebração da vitória e a coragem dos soldados georgianos.
Narnari, por sua vez, é uma dança de mulheres, sempre presente em ocasiões festivas. Nesta dança, as mulheres ficam na ponta dos pés e caminham rapidamente de maneira ordenada. As saias volumosas escodem estes movimentos, o que dá a impressão de que elas estão flutuando.
Mtiuluri é uma dança das montanhas e e representa a competição entre dois grupos de jovens, celebrando suas habilidades e arte. Inicialmente os grupos competem, mostrando movimentos complicados. Em seguida, apresenta-se a dança das moças, que é seguida por um solo, caracterizado por movimentos de joelhos ou na ponta dos pés. O final mostra todos dançando juntos, como em um verdadeiro festival nas montanhas.
A dançarina no vídeo abaixo, Blanca, é um outro exemplo de coreógrafa que gosta de explorar personagens e histórias. O vídeo abaixo é inclusive narrado (em inglês, mas coloquei uma tradução depois dele), contando a história de uma ninfa que se apaixona por um mortal.
Nascida no México, Blanca atualmente vive em Nova Iorque. O site dela segue abaixo. Enjoy! :-)
"Uma certa vez, no topo de uma grande ávore, vivia uma ninfa muito curiosa. Ela era amada por sua mãe e irmãs, e tinha tudo o que uma ninfa podia desejar, mas não estava satisfeita.
Tão infeliz ela se sentia que, um dia, ela decidiu descer para a mata, apesar dos rumores de que ali vivia um monstro. Cautelosamente ela olhou em torno de si. Quanto mais ela explorava, mais certeza tinha de que o monstro havia sido inventado para evitar que ninfas se deleitassem com a beleza daquele lugar misterioso: os arbustos eram tão luxuriantes e as flores, tão variadas.
De repente, ela viu uma criatura desconhecida. Não era uma ninfa. Não era uma borboleta ou um pássaro. Era diferente e lhe causava uma sensação estranha.
Era um homem. Mas, ela não tinha como saber daquilo, pois ela jamais havia ouvido falar de tais criaturas.
Abismada por sua beleza, ela dançou; mas, dançou como nunca havia dançado antes. Quase contra a sua vontade, seus movimentos procuravam atrair a atenção dele. Ela dançou com alegria por tê-lo encontrado, pois tinha certeza que ele se sentia tão feliz quanto ela.
E, quando sentiu que o momento havia chegado, ela se aproximou, usando sua magia para atraí-lo. Mas, não houve reação por parte dele.
Assustada, a ninfa se perguntou se ele não a achava bonita. Até que percebeu que ele não podia vê-la.
E ela começou a ter sentimentos que nunca havia experimentado antes. Até aquele momento, tudo o que conhecia eram alegria e felicidade. "O que é isto que está rasgando meu coração em dois?", ela queria saber. "Por que isto foi escondido de mim?", "Por que tenho que ser uma ninfa?"
Ela sentiu choque, tristeza; ela sentiu raiva de seu povo. Ela amaldiçoou sua magia e sua capacidade de voar.
Naquele momento, o humano olhou em seus olhos. Ela se aproximou e percebeu que, ao abrir seu coração para os novos sentimentos, havia se manifestado na forma humana. E que, na realidade, ela havia se transformado em humana.
E, então, ela adentrou um novo mundo. Um mundo onde não havia razão para que ela continuasse a ser uma ninfa e nenhuma razão para que ela fosse apenas humana.
Olhando para dentro de si mesmo, ela aceitou tudo o que havia se tornado: a parte do mundo das ninfas e a parte do mundo humano. E assim, se tornou completa.
O vídeo abaixo veio como um favorito de um dos canais que acompanho no Youtube. A primeira vista, o nome do grupo parece ser Tribal Mafia, mas descobri depois que, na realidade, Russian Tribal Mafia é uma comunidade na Rússia que reúne bailarinas de dança tribal (pelo que pude perceber, tanto ATS quanto fusion).
O que achei interessante foi a maneira como elas resolveram interpretar o ritmo saidi. Em dança do ventre, ao ouvir um saidi, todo mundo já pensa em bengala ou bastão, não é? Elas foram mais além e aproveitaram o estilo tribal para compor uma coreografia que ficou super legal. Um exemplo bem bacana de que não é necessário se ater sempre ao tradicional. Enjoy! :-)
As meninas tem uma página no Facebook! Segue abaixo:
A Dança, como arte, permite que contemos histórias e provoquemos ouexpressemos diferentes emoções. Claro que a escolha do que uma determinada coreografia vai expressar recai primeiro sobre o coreógrafo e, depois, sobre o intérprete.
Eu, por exemplo, gosto que minhas coreografias falem sobre um personagem. Não necessariamente a sua história. Muitas vezes, trabalho com os símbolos que o acompanham. Abaixo, seguem alguns exmplos de personagens representados por bailarinas diversas. Enjoy! :-)
Janelle: artista, bailarina e professora, ela estuda dança desde os cinco anos de idade. Sua proposta neste vídeo foi claramente inspirada no personagem do vagabundo de Charles Chaplin. Isto comprova que, na escolha de um personagem, o único limite de um bailarino ou coreógrafo é a sua própria imaginação. Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre ela, o site também segue abaixo.
Amira Abdi: bailarina e professora, esta dançarina ucraniana tem raízes algerianas e sérvias. Suas coreografias costumam contar lindas histórias. O exemplo abaixo procura representar a vida curta de uma borboleta. O site dela também segue abaixo, na versão em inglês (a não ser que alguém prefira tentar em ucraniano!).
Sira: Bailarina de Nova Iorque, com raízes armênias, Sira iniciou seus estudos em dança árabe em 1991. O vídeo abaixo faz parte do espetáculo "Fantasy Bellydance Concert - The Zoo", de 2010. O conceito se baseia em animais de zoológicos. Ela representa um tigre (ou uma tigresa, se preferir), que almeja retornar à sua terra natal.
Presentinho: nova apresentação da Mia Shauri, com leques de seda e derbak. Muito interessante o jeito que ela incorporou movimentos arredondados e de cabelo ao derbak. Enjoy! :-)
Explicando o banner aí em cima: hoje recebi um recadinho via comentário de uma amiga que também escreve um blog, a Lalá. Bom, na realidade, não exatamente um recadinho, e sim um desafio. Mas, vamos por partes, como diria Jack.
Lalá escreve o Blog do Vampira. Não que ela saia por aí dando mordidas em alguém! Tudo começou quando ela resolveu acompanhar a série True Blood da HBO. E, como sou fãzona da série também, o desafio veio parar em minhas mãos!
As regras do desafio são as seguintes:
† Levar o banner do desafio
† Visitar quem te mordeu
† Marcar cinco outros blogs e avisá-los
† Responder a uma série de perguntas
Resolvi aceitar e ainda aproveitar para ver se os vampiros, personagens ora amados, ora odiados, encontraram algum nicho dentro da dança, étnica ou não. Lógico que, com a paciência e o fascínio dos imortais, não poderia ser de outra maneira. Achei alguns vídeos bem interessantes sobre eles. Vejam abaixo:
E, agora, o desafio! O Banner já está lá em cima, então vamos ao restante das regras!
† Visitar quem te mordeu - visito o site da Lalá toda semana (confesso que muitas vezes, só pra ver as fotos do Joe Manganiello, a.k.a. lobisomem Alcide de True Blood). Essa minha amiga tem muito bom gosto, sabem como é... :-) O link para quem quiser conhecer segue abaixo:
† Marcar cinco outros blogs e avisá-los - essa vai ser um pouco mais difícil, mas vamos tentar! Se eu não conseguir todos hoje, vou postando conforme achar mais algum fã de vampiros!
† Responder a uma série de perguntas - segue!
1 – Gostaria de ser um (a) vampiro (a) e viver eternamente?
Hummm, don't think so!
2 – Se fosse um (a) vampiro (a) como gostaria de ser chamado (a)?
Valéria. Já passei tanto tempo com esse nome, estou acostumada! He, he, he!
3 – Qual a idade que gostaria de ter pra sempre?
Bem, até onde eu sei, virar vampiro não rejuvenesce, apenas previne o envelhecimento. Portanto não tem como escolher, né? Se eu virasse vampira hoje, ia ter a idade que tenho hoje!
4 – Qual seria sua aparência?
De novo, virar vampiro não é fazer plástica. Você meio que tem que se conformar com a aparência que tem no momento da transformação. Quem é que não lembra da Cláudia, a menina imortal, em "Entrevista com o Vampiro"?
5 – Seria do bem ou do mal?
Preto ou branco?????? Não dá para entrar um cinza aí na escolha? Ok, acho que ia depender. Se eu fosse vampirizada durante a TPM, provavelmente do mal!
6 – Viveria entre os humanos ou seria solitário (a)?
Partyyyyyyyyyyyyyy!!!!!
7 – Conseguiria viver de sangue humano ou seria um ser “vegetariano (a)”?
Sabe como é, ainda não tive chance de provar nem o material real, nem o sintético... Então, a resposta fica pra depois!
8 – Qual seu vampiro (a) da ficção favorito?
Vou com a Lalá, o Lestat também é o meu favorito!
9 – Qual seu livro sobre vampiros favorito?
"A Hora do Vampiro", Stephen King.
10 – Assiste algum seriado sobre vampiros atualmente?
True Blood. Comecei a assistir "Vampire Diaries" (ARGHHHHHHHHHHH!) e Being Human (Chatinho), mas desisti depois do primeiro episódio de cada.
11 – Indique um filme sobre o assunto:
"The Lost Boys".
12 – O que você acha da saga Crepúsculo?
He, he, he. A Bella é uma chata, o Edward é o príncipe encantado com caninos e os Volturi são muito legais. A autora foi muuuuuuito esperta escrevendo os livros do jeito que escreveu. Só não sei se consegue escrever mais alguma coisa. Comecei o outro livro dela e não consegui passar do capítulo 3.
13 – Qual vampiro (a) mais lindo (a) da atualidade?
Eric, Eric, Eric, Eric, Eric, Eric!!!!! (Pra quem não sabe - True Blood)
14 – Qual o casal mais lindo?
Ok, sei que um ainda é tecnicamente humano, mas gosto da Jessica e do Hoyt (novamente, True Blood).
15 – Prefere um anjo ou um vampiro?
Depende. O anjo caiu ou ainda está lá no céu?????
16 – Preferiria namorar um (a) lobisomem ou um vampiro (a)?
Ué, não pode os dois????
17 – Se fosse um vampiro (a) namoraria um humano (a)?
Se fosse para ficar passando mal como o Edward, não.
18 – Se os vampiros (as) existissem se apaixonaria por um?
Acho que não.
19 – Se fosse um vampiro (a) seria vingativo?
Ué, isso já não faz parte do currículo? :-)
20 – Seria belo (a) ou monstruoso (a)?
Ambos!
21 – Qual poder gostaria de ter?
Hummm, definitivamente uma pergunta que requer algum tempo. Respondo mais para a frente!
22 – Conseguiria ficar longe de sua família?
Nope.
23 – Se vivesse eternamente o que gostaria de fazer nesse tempo todo?
Excelente questão. Os vampiros normalmente ficam um bocado entediados. Ésta aí uma boa razão para NÃO viver eternamente.
24 – Quais lugares moraria?
Com tanto tempo livre, TODOS!
25 – Teria coragem de transformar alguém em vampiro (a)?
De novo, se eu tiver sido transformada na TPM...
26 – Qual seria seu pior inimigo (sobrenatural)?
Se a gente for aceitar os seriados e livros por aí, lobisomens, né?
A Villa D'art está promovendo um Workshop de Danças Étnicas com Zuzu Abu com carga horária de 8 horas.
Zuzu Abu, bailarina, cantora e atriz, tem ampla formação artística, que inclui estudos de canto popular, canto indiano, e danças étnicas tais como a dança do ventre, a dança indiana (estilo odissi), o flamenco e danças antigas, entre outras. Zuzu fez parte da Banda Karnak (96/97) e em 1998 entrou para o Mawaca, um grupo musical que trabalha com a recriação de sonoridades ancestrais, integrando músicas de diversas etnias.
Neste workshop, através do contato com danças de diferentes tradições, o participante vivenciará expressões artísticas arquetípicas que proporcionam não apenas uma ampliação do repertório de movimentos do corpo, como também, o enriquecimento da experiência auditiva, através dos diferentes idiomas e referências musicais.
A jornada inicia-se pela Índia, com o aprendizado de uma história com mudras - gestos realizados com as mãos. Na seqüência, uma dança cigana do Leste Europeu; uma dança árabe; uma dança circular hebraica; uma dança da península ibérica e uma ciranda brasileira. Na etapa de encerramento, integram-se todas as experiências vividas, numa confraternização geral.
O workshop ocorre nos dias 21 e 22 de Maio de 2011 (sábado e domingo), das 13h às 17h, no Espaço Cultural Villa D'art. O investimento é de R$120,00.
Nossa querida Kamilla se apresentou na Academia Campinense de Letras no último dia 19, como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher. Abaixo, uma pequena canja! Enjoy! :-)