Mais uma cortesia da Companhia Shaman Tribal. Ou Xamã Tribal. Confesso que não tenho certeza de qual é a grafia correta do nome. Na foto do post anterior sobre elas (o da coreografia "Carcará" - AQUI ), estava escrito Xamã. No canal do Youtube, está escrito Shaman. Portanto, se alguém souber qual o nome correto, por favor deixe um comentário. Enquanto isso, vou colocar ambas as formas como palavras-chave.
O Grupo Amaryllis vai participar do Festival "Som, Luz e Dança", em Santa Bárbara D'Oeste, com a coreografia "Odette e Odile", das bailarinas Luciana Moura e Valéria Forrer.
O Festival ocorre no Teatro Manoel Lyra, no próximo dia 1o. de Abril (juro que não é mentira!). As inscrições para as mostras e concursos vão até dia 23 de Março.
Mais informações podem ser obtidas através dos seguintes emails:
Mais um exemplo de leitura musical e precisão, desta vez com a bailarina Jennifer, de Orlando.
Confesso que sempre fico com o pé atrás quando o prop usado é o leque de penas. Tenho a sensação de que basta um descuido para transformar uma coreografia de dança do ventre em dança burlesca. Nada contra as burlescas, apenas acredito que os objetivos de cada uma das danças são diferentes. O burlesco, em minha opinião, remete mais à Commedia Dell'arte, com a utilização do cômico. E, isto não é bem o objetivo da maioria das bailarinas na dança árabe. Talvez por isso é que existem poucos exemplos no blog de danças com leques de pena (as que me vem à cabeça, neste momento, são da Mia Sha'uri. Veja AQUI e AQUI).
No entanto, gostei muito do jeito com o qual Jennifer se utilizou dos leques, especialmente no quesito leitura musical. Enjoy! :-)
Quer saber mais sobre ela? Seguem os links para o site, página no Facebook e canal do Youtube:
Ok, eu sei que não poderia estar mais longe da dança étnica contemporânea (no entanto, não podemos dizer que são águas não navegadas. Quem é que se lembra do post sobre a releitura do Lago dos Cisnes) , mas a idéia deste post me ocorreu após uma de minhas aulas de dança desta semana. Duas de minhas colegas estavam discutindo o alongamento de alguém (confesso que meus ouvidos pedúnculares - piada de biólogo - não chegaram a discernir o nome da pessoa) e me lembraram do Baryshnikov no filme "O Sol da Meia Noite" (ou "White Nights), de 1985. Mais especificamente, da imagem abaixo:
Um pouco difícil de notar, para quem não viu o filme, mas isso aí não é o chão. A perna dele está apoiada na parede...
Mencionei isso para as meninas e elas me disseram não conhecê-lo e me pediram para mandar um vídeo. Só que a idéia do vídeo se transformou na idéia de um post, já que comecei a me perguntar o quanto Baryshnikov é conhecido hoje em dia (exceção óbvia é o mundo do balé clássico, claro). Nos anos 80, ele era muito popular.
Então, para quem não conhece, está aí embaixo e, para quem conhece, serve para lembrar com carinho.
Mikhail Nikolaevich Baryshnikov, ou Misha, nascido em 1948, na Látvia (para ter uma idéia da localização, ela faz fronteira com a Estônia, Rússia, Belarus e Lituânia), é considerado, ao lado de Vaslav Nijinsky e Rudolph Nureyev, como um dos maiores dançarinos de balé do século 20. Iniciou sua carreira no Balé Kirov, em Leningrado, mas desertou para o Canadá em 1974 (lembrem-se, nesta época toda a área acima estava sob o controle da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS. Em outras palavras, ninguém tinha muita escolha por lá, inclusive a de sair do país...).
Após passar por diversas companhias, Baryshnikov se juntou ao New York City Ballet, e depois ao American Ballet Theatre, onde se tornou, mais tarde, diretor artístico.
Infelizmente, assistir uma performance dele não é uma coisa fácil. Ele já esteve no Brasil (a última vez foi em 2010 - detalhe: aos 62 anos! 62 aninhos e dançando!!!! Dançando MUITO! Fala a verdade se isso não é inspiração????), mas o que pude ver foi em televisão, vídeo e cinema.
Ele iniciou sua carreira cinematográfica logo após chegar em NY e recebeu, inclusive uma indicação ao Oscar por este filme - "The Turning Point" (assisti este filme à algum tempo atrás. Lógico, no TCM...). O filme que mais me marcou, no entanto, foi o já citado "White Nights", com Gregory Hines e Isabella Rossellini. Mais recentemente, ele apareceu na última temporada de "Sex and the City", como o artista russo Aleksandr Petrovsky (para variar, namorado da Carrie Bradshaw).
Abaixo seguem alguns vídeos do Mikhail Baryshnikov. Procurei colocar um pouco de tudo que ele já fez. Enjoy! :-)
Coppelia - Solo
Dançando coreografia de Twyla Tharp, com música de Frank Sinatra.