Uma das coisas que eu mais gosto na Dança Étnica é o quão democrática ela é. Não existe idade, não existe padrão de corpo, não existe cor, não existe hora. Qualquer um pode dançar. Todos podem se expressar através dos movimentos e da música.
Infelizmente, nem todos conseguem ver isso. "Não consigo", "já passei da idade", "não tenho corpo de bailarina", "estou muito velho", "sou muito gorda". Quantas vezes já não ouvimos essas frases? Felizmente, basta abrirmos os olhos e observar o mundo para ver que nenhuma delas é verdadeira. A verdade é que, para dançar, basta querer.
Eu tive a oportunidade, em primeira mão, de ver um exemplo disto em 19 de Novembro deste ano. Uma amiga e companheira de aulas, a Day, me convidou para assistir a apresentação de dança das alunas dela. Detalhe: das alunas de terceira idade... E que apresentação! A coreografia delas foi a mais esperada da tarde de talentos (aliás, lindo o programa de terceira idade de Sumaré! Também tive a oportunidade de assistir apresentações da banda, de dança country, coral e dança de salão!). Absolutamente ninguém ficou sentado durante a performance!
Pois é, senhoras de até 70 anos de idade, aprendendo dança árabe feminina. Basta querer! Tantos outros exemplos podem ser encontrados por aí... Vejam abaixo!
Pois é, senhoras de até 70 anos de idade, aprendendo dança árabe feminina. Basta querer! Tantos outros exemplos podem ser encontrados por aí... Vejam abaixo!
Coreografia: Hand in Hand. Ela, sem um braço; ele, sem uma perna.
Coreografia: Buddah with a Thousand Hands. Todas as bailarinas são surdas.
Ficam aqui os nossos desejos (meus e das outras integrantes do Grupo Amaryllis) para 2011: que estes bailarinos possam servir de inspiração a todos que hesitam em colocar seus pés em uma sala de aula, pista de dança ou palco. Que todos queiram dançar! E que dancem como se ninguém estivesse olhando!
Um Feliz Natal a todos!
E um 2011 absolutamente repleto... de dança!
